Tomando a ética judaico-cristã da paternidade, o artigo examina a função do pai na psicanálise por sua relação de afiliação e posterior afastamento da ética religiosa em que é fundada. Em seguida, vale-se de exemplos de casos clínicos discutidos por Freud e de comentários de Lacan sobre o pai, na neurose obsessiva e na paranóia, para estudar seu lugar não apenas na patologia, mas na instituição de um sujeito do desejo. Conclui por apontar uma ética psicanalítica da paternidade na qual o mandamento do pai instaura a cisão do sujeito e o conflito inarredável que o constitui como aquele que vive bem no mal.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652006000200011&lang=pt
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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